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PROJETOS PARCEIROS

ANAVILHANAS


Nas últimas décadas o uso do sensoriamento remoto tem mostrado grande eficiência na obtenção de informações espaciais em áreas de difícil acesso, onde é praticamen-te inviável tanto a instalação quanto à manutenção de dispositivos conven-cionais de medição. O uso do senso-riamento remoto correlacionado com dados de concentração de sedimen-tos em suspensão, apresenta-se com significativa importância aos estudos da estimativa de fluxos de sedimentos, e dessa forma auxilian-do no entendimento do processo de variação sazonal desses fluxos na Bacia Amazônica. Assim, o IHESA apresenta uma alternativa de monito-ramento das concentrações dos flu-xos de sedimentos em suspensão por meio da estimativa remota da concentração de MES, através do uso da reflectância de superfície das imagens ópticas do sensor MODIS, com a intenção de contribuir como um novo recurso técnico-científico mais econômico, para as pesquisas em geociências, especialmente, a sedi-mentologia fluvial.

CLIAMAZON

Tem como objetivo estudar o comportamento médio e a variabilidade do metano (CH4) e do monóxido de carbono (CO) na atmosfera, a partir de informações do sistema de sondagem AQUA (XIONG et al., 2008) sobre a região Amazônica dos últimos cinco anos. Uma abordagem inovadora, utilizando sensoriamento remoto da atmosfera, até então não testada na região, mas que pode melhorar o entendimento das relações entre as concentrações desses gases e as alterações no uso do solo. Nesta abordagem se destaca a análise do sinal fornecido pelas informações do satélite AQUA nas quais são realizadas análises estatísticas, dentre elas medidas de médias, variância, dispersão e análises de tendência linear, correlações, sobre alvos específicos (UHE Balbina, por exemplo), com o objetivo de mostrar a importância e a viabilidade de se estudar a variabilidade espacial e temporal das emissões de metano sobre reservatórios da região Amazônica, assim como seu comportamento médio na atmosfera.

AQUA SENSE

 

​Os sensores altimétricos vem se destacando no que diz respeito ao monitoramento de corpos d’água. Concebidos com o intuito de obter informações sobre a altimetria dos oceanos, recentemente têm sido utili-zados no monitoramento de corpos de água continentais. O IHESA utiliza dados altimétricos das missões altimétricas ERS-2 e ENVISAT. Para o satélite ERS-2, extraíra-se 90 traços, totalizando 130 ciclos de 11/07/1992 a 15/12/2002; para o satélite ENVISAT extraíra-se 90 traços, totalizando 76 ciclos de 02/10/2002 a 29/02/2009. Uma conceituação importante depende do fato de que cada interseção de um traço altimétrico com o plano d’água consiste numa estação virtual sendo potencialmente possível obter uma série temporal da altura do plano d’água. Assim, o IHESA esta construindo uma rede de estações virtuais, a fim de complementar a rede atualmente existente “in situ”, validar a nova rede com base nesta e avaliar as possibilidades de monitorar zonas alagadas, avaliar eventos extremos, etc.

FLUMAS

Na Amazônia poucas áreas têm sido medidas vasões dos rios com a tecnologia Doppler de forma sistemá-tica o que dificulta a consolidação de um conhecimento tanto em relação ao uso do equipamen​to quanto em relação ao local, o sítio de estudo. Isso, em especial tendo em vista problemas como: de movimentos de fundo e sistema de posicionamento/ referencial e modos de uso com outras tecnologias acopladas. Assim, o IHESA estabeleceu uma linha de pesquisa no sentido de consolidar um protocolo mínimo de obtenção de dados de vazão com o uso de equipamentos Doppler, no sentido de aprofundar o conhecimento da técnica e comparar essas medidas com dados de modelo hidrológico ajudando em sua validação em pontos que sejam considerados de importância para as necessidades tanto do ponto de vista de previsão de eventos extremos quanto para auxiliar na validação de parâmetros de mode-los de previsão de níveis e vazões.

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